domingo, março 28, 2010

Férias 2008- França Vale du Loire







Vilarcayo
Dia 16 de Agosto, (Casa - Villarcayo- a norte de Burgos- 740 Km). saída pelas 06h00 da manhã, pela A1, A 23 em direcção a Vilar Formoso.
Chegámos a Vilarcayo cerca das 17h00, onde os companheiros eribistas já nos esperavam. Depois da caravana estacionada, aliás ajuda de todos, nem fiz nada, fomos todos para a praça ERIBA, zona do parque no meio das caravanas que formavam um U, colocámos as mesas e foi uma festa de comida e bebida.
Dia 17 de Agosto, o convívio continuou, apesar de alguns companheiros terem saído para irem para um outro encontro na Galiza. Fomos visitar a vila que é muito simpática, muito comércio tradicional, espaços verdes em abundância, muito aproveitados pelas pessoas que se bronzeavam ao sol e tomavam banho em piscinas do rio. Realça-se na vila , a igreja de construção nova com bonitos vitrais, e umas casas brasonadas.
Dia 18 de Agosto, fomos a Burgos, resolvemos um pequeno problema do carro e voltamos ao parque, onde descansamos
Dia 19 de Agosto, (Villarcayo- Saintes - 533Km) saímos pelas 08h30, em direcção a Bilbau, pela estrada nacional, bom asfalto mas algumas curvas. Em Bilbau, já na auto-estrada, começou a chover, situação que nos acompanhou até Saintes, que não nos impediu de uma boa sesta numa. área de serviço, cerca de 1h30. Parque Municipal de Saintes, 14 euros por noite. Um bom parque, que permite visitar a cidade a pé.

Dia 20 de Agosto (Saintes- Royan, Rochefort, Ile d´Oléron, La Rochelle- Saintes - 260 Km), saímos em direcção a Royan, costa Atlântica. Vila preparada para acolher banhitas, muito bem arranjada, a arquitectura demonstra ter o seu auge no inicio do século xx.. A praia, areia negra, não é convidativa, mas tem aproveitamento de piscinas para ensino de natação para as crianças.


Seguimos para a Ilha de Oleron, que tem ligação por ponte ao continente. Na ilha, bastante desordenada, tem muitos viveiros de Ostras (2 euros KG). A principal atracção é o forte Bidart

De tarde saímos pra La Rochelle. O porto velho é a verdadeira atracção da cidade, com um farol do Sec XV, a estátua de Nelson e as ruas cheias de comércio e turistas.


Quando chegamos a Saintes ainda fomos ver o centro da cidade, as ruínas romanas, o museu com inúmeras inscrições e colunas.


Dia 21 de Agosto, (Saintes- Poitiers, Chatellerault, Richelieu, Chinon- 240 Km) saímos para o centro da cidade de Saintes, para ver o coliseu romano e a Igreja construída sobre uma cripta romana, construída pelos primeiros católicos.
Dentro da cripta sentimo-nos envoltos numa mística que não encontro palavras para descrever.

Depois de almoço, saímos para Chinon, com passagem por Potier e Vila Richelieu.
Esta vila desenhada por Richelieu, tem uma arquitectura do século XVII, com o mercado todo em madeira, uma praça bem larga e ruas todas desenhadas em esquadria perfeita. Toda a vila é rodeada por água.


Chinon, com o seu castelo real, apresenta-se com os seus telhados negros, ruas estreitas casas com tacos medievais. O parque municipal (11 euros) é simpático embora os balneários sejam antigos.
O parque no meio do rio permite a deslocação pé a cidade e ao castelo que tem acesso por elevador.
No castelo gostamos de ver a torre onde Joana D´Arc foi recebida pelo rei, as armas antigas catapultas, torres de armas com seteiras ara a defesa da fortificação.



Dia 22 de Agosto (Chinon, Rigny-Ussé, Azay-le-Rideau, Villandry, Vouvray- 75 Km) saímos de Chinon, com a caravana para visitar os castelos de Ussé, Azay-le-rideau e os jardins de Villandry.

Castelo de Ussé
O castelo que inspirou o conto de fadas “A Bela Adormecida”, (25 euros de entrada) apresenta dois estilos arquitectónicos, um de inspiração medieval, gótica e renascentista

Entrada renascentista do Château d'Azay-le-Rideau.



Construído sobre o rio Indre, do século XII até o XV este monumento era um forte, foi somente no reinado de François I com o renascimento arquitectónico é que os nobres da região começam a renovar os interiores e exteriores dos castelos. Realça-se a escadaria em madeira e a mobília da renascença. Este castel0 (5 euros a entrada) é situado meio da povoação, onde aproveitamos praa almoçar.
Château de Villandry ( 6 euros para visitar os jardins)

As terras onde foi erguido o Château de Villandry eram conhecidas como Colombier até ao século XVII. Os jardins do castelo são perfeitas obras primas de arquitectura geométrica, constituídos por arbustos e produtos hortícolas, como alfaces, couves, alhos e ervas de cheiros. Na vila encontrámos uma rua com o nome do nosso poeta BOCAGE.
Depois desta visita fomos até Tours e acampamos em Vouvray. O parque municipal( 17 euros por noite).


Dia 23 de Agosto, se(Vouvray, Chenonceau, Chaumont, Cheverny, Chambord, Blois- Vouvray - 170 Km )guimos até Amboise, que já tínhamos visitado o castelo, por estradas secundárias até ao castelo de Chenonceaux

Este belíssimo exemplo de arquitectura renascentista sobre o Rio Cher é considerado o Castelo das Damas por ter sido residência de rainhas e importantes damas da realeza.

Chaumont sur Loire
Foi neste castelo, a beira do rio Loire no topo domonte, que Diane de Poitiers foi obrigada a viver por mando da rainha Catarina de Médici.

Passamos por fora a caminho de Chambord, assim por Cheverny, onde vimos os jardins e o castelo por fora.

Chambord. ( 19 euros a visita)
No século XV ao século XVIII, o Vale de Loire era um destino de eleição da nobreza francesa para passar longas temporadas de descanso. O maior e mais ousado deles todos é este castelo. Começado em 1519, o seu estilo Renascença poderá ter sido influenciado por Leonardo da Vinci, que viveu bem perto os seus últimos três anos de vida. Do seu interior, destaca-se a célebre escada em dupla espiral, e do terraço, podem admirar-se as suas magníficas formas feitas de torres, cúpulas, chaminés e telhados em mosaicos de ardósia.

Depois de uma visita deslumbrante, os tetos, as mobílias e a escadaria, naturalmente experimentamos se era verdade que duas pessoas descendo a escada nunca se encontram.
No fnal de um dia cansativo por acesso a tanta informação, chegámos a Blois. Esta cidade situada junto ao loire, já foi capital da França, tem como ponto de interesse, o castelo é constituído por 4 castelos num só, pois foram acrescentos ao longo dos séculos. O primeiro castelo foi construído ainda na Idade Média no século XIII. Depois vieram as fases dos reis Luis XII (1503), François I (1524) e do nobre Gaston d´Orleans (1638). Não entramos, vimos por fora a enorme escada helicoidal, e assistimos a um espectáculo de dragões mecanizados que entravam e saiam das janelas de uma casa de fronte ao castelo. Fomos ainda ver a igreja de S Pierre, percorrendo ruas medievais com casas de adobo e madeira.


Dia 24 de Agosto, ( Vouvray, Loches, Thiviers- 277 Km). pelas 08h30 fomos até Tours, ver um mosteiro do século X e XI.
Depois dos preparativos de saída seguimos por Amboise, em direcção a Loches. Aqui fizemos uma breve paragem que deu para observar que a fortaleza medieval é enorme, com uma aldeia no seu interior.
Seguindo viagem por estrada nacional fomos acampar em Thiviers, uma pequena vila a 60 Km a sul de Limoges .O parque Municipal, fica situado num vale verdejante, com um lago na sua entrada (17 euros por dia).


Dia 25 de Agosto (Thiviers, Oérigueux, Bergerac, Agen, Auch, Lourdes- 470 Km) depois da visita à Vila de Thiviers, fomos pela estrada nacional, passamos por Begerac, Tarbes e acampamos em Lourdes, num parque pequeno mas a evitar, pois os sanitários não eram lá muito limpos e os companheiros de parque não eram lá muito sociáveis.
Dia 26 de Agosto, (Lourdes, Pau, Oloron-Sainte- Marie, Urdos- 120 Km)passando por Pau, entramos nos Pirinéus. A estrada é boa, algumas curvas no início, mas uns quilómetros antes de S Marie de Oleron, uma cidade de montanha, situada num amplo vale. Esta cidade é bem servida de comércio, percebemos depois que é o apoio para toda a região francesa até à fronteira espanhola. A estrada a partir daqui estava em obras, arranjo de derrocadas de barreiras, pelo que a velocidade foi menor. Almoçamos numa área de descanso muito bem arranjada, apreciamos a bela paisagem de montanha e apreciamos as aldeias pequenas e antigas. Encontramos na última aldeia, D´Urdos, antes do túnel de ligação a Espanha um parque junto de um rio, limpo que corria com muita velocidade por entre enormes seixos ( 16 euros) Nos Pirinéus vimos ainda uma bela aldeia bem arranjada pelos seus habitantes que a preservam como local de passagem e estadia de soldados de Napoleão. O forte esculpido na rocha, com imensas seteiras, a beira de um desfiladeiro estreito, mostram bem como devia ser difícil a passagem por esta zona.


Dia 27 de Agosto, (URDOS- Huesca- 102 Km ) saímos com pena deste paraíso, através do túnel de 8 km passámos até Espanha e chegámos à cidade de Huesca. Depois do túnel estávamos em outra dimensão entramos num deserto, deixando para trás um verde deslumbrante. Não gostamos muito desta cidade e muito menos dos arredores aridos e secos.



Dia 28 de Agosto, (Huesca- Zaragoza- 90 Km) chegámos facilmente a Zaragoza, e com a ajuda do GPS, lá encontrámos o parque de campismo. Inaugurado este ano, as instalações sanitárias são boas, mas não tem sombras e havia muita desorganização na atribuição de lugares. De tarde fomos dar uma volta pela cidade, visitar a Catedral, vestígios da presença Romana e ver umas lojas.

Dia 29 de Agosto, Fomos à EXPO. Esta exposição foi uma desilusão comparada com a nossa de 1998. O tema “ÁGUA” é uma preocupação actual, mas não teve muita adesão. Não estiveram presentes muitos países, como por exemplo os USA. As exposições foram um pouco pobres, limitando-se muitos países a apresentar fotos e artesanato. A EXPO mais parecia uma feira de artesanato. O espectáculo nocturno realizado a partir de Icebergue, foi bonito mas não espectacular. Valeu pela mensagem da preservação do meio ambiente.
Dia 30 de Setembro (Zaragoza, Madrid, Cáceres – Casa 950 Km) saímos até Cáceres, com a intenção de ali pernoitar e visitar a cidade. Como não encontramos nenhuma indicação do parque de campismo, após um descanso de 2 horas, fomos para casa. Um percurso bem cansativo de (950 KM).
Ficámos com vontade de voltar a Cáceres pelos bonitos monumentos antigos - A CIDADE VELHA.

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